sexta-feira, 13 de junho de 2025

Prédio em Fazenda Botafogo não tem risco de cair, diz Defesa Civil do Rio

Data: 05/04/2016 / Fonte: G1

Rio de Janeiro/RJ – O prédio onde houve uma explosão na manhã desta terça (5) no bairro Fazenda Botafogo, no Subúrbio do Rio, não corre risco de desabamento, segundo a Defesa Civil. De acordo com o subsecretário do órgão, Márcio Motta, a explosão não atingiu a estrutura do prédio.

“Na verdade, o módulo construtivo desse prédio são módulos, são modulares. As imagens que dá para serem vistas, principalmente do helicóptero, é que algumas colunas se afastaram. O comportamento de uma explosão de gás ele rompe painéis. Todo o piso do primeiro pavimento acabou afundando, porque são módulos preenchidos por painéis, paredes e lajes e que, no primeiro pavimento de algumas unidades, veio a se romper e afundar. O afastamento de algumas colunas não está caracterizando, nesse momento, um risco para o prédio desabar, então essa possibilidade nós já descartamos”, afirmou Motta.

Ainda de acordo com o subsecretário, apesar do desabamento ter sido descartado, os moradores precisarão ficar fora de casa até que a Defesa Civil faça toda a avaliação estrutural e reparos necessários. Ao todo, 40 famílias estão desalojadas e ficarão em hotel custeado pela prefeitura do Rio. Neste momento, não há previsão para que os moradores retornem para as suas casas.

“Estamos verificando individualmente cada unidade desse bloco trinta e oito para saber quais sofreram avarias e indicar o que precisará ser feito para a recuperação”, afirmou Motta. O prédio tem cinco andares, oito apartamentos por andar, e cerca de seis unidades tiveram seu piso afundado.

Agentes da Companhia Estadual de Gás (CEG) estiveram no local na manhã desta terça e afirmaram que ainda é precoce fazer qualquer avaliação. “A gente lamenta o que aconteceu, mas não sabe ainda o que aconteceu e qualquer informação seria imprecisa e prematura. Estamos avaliando todos os registros no local  e vamos avaliar um por um e verificar se há denúncias dos moradores (que informaram que o vazamento de gás vem sendo denunciado há um ano)”, afirmou Cristiane Delart, gerente de gestão da companhia.

Ainda de acordo com ela, os chamados por cheiro de gás são constantes e sempre feitos por moradores e sempre são atendidos. “Ainda não sabe se está confirmado os chamados de um ano atrás e vamos verificar os resultados desses chamados para comentar a situação”, afirmou Delart, destacando que é preciso ter mais paciência para entender o que está acontecendo e dar uma informação sobre o acidente. O abastecimento de gás na região foi interrompido.

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