Fonte: G1
A rotina dos profissionais que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Belo Horizonte desde o início da pandemia tem sido exaustiva, mas a situação ficou pior em 2021. Só no mês de março, o Samu da capital atendeu 300 chamados com suspeita de Covid-19 em 24 horas. No mesmo período do ano passado foram 210.
Segundo a Central de Serviço Médico de Atendimento de Urgência, são 50 ambulâncias que precisam atender também outras demandas do dia a dia, como acidentes, transferências de pacientes, atendimentos clínicos, mas os casos de Covid são, atualmente, a maior demanda.
Samu e Corpo de Bombeiros precisam se revezar pra atender às ocorrências de acidentes de trânsito na capital. Porém, das 15 viaturas dos bombeiros que atendem as 34 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, só seis estão em condições de uso.
Atualmente, três viaturas estão na capital e outras três em Sabará, Nova União e Lagoa Santa. Uma em cada cidade.
Todos os chamados passam pelo Centro Integrado de Comando de Controle que fica na cidade administrativa, no bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova.
Na semana passada, após um acidente na Avenida Antônio Carlos, envolvendo uma moto e dois carros, uma mulher ferida ficou no chão cerca de 40 minutos à espera de atendimento até que os bombeiros chegassem. A viatura teve que se deslocar de Lagoa Santa pra atender a vítima em Belo Horizonte.
Segundo os bombeiros, as viaturas da capital estavam em atendimento na hora do acidente.