
Beto Soares / Estúdio Boom
O projeto de prevenção e combate a incêndio, a princípio, levava em conta somente a parte de segurança em relação às pessoas que usufruem de alguma forma da edificação, ficando em segundo plano a proteção do patrimônio. Contudo, segundo o Instituto Sprinkler Brasil, somente no ano de 2013, os incêndios industriais e comerciais representaram 68% dos incêndios noticiados, gerando interrupção de processos, paralisação de produção e elevando os custos, muitas vezes, a um valor maior que a edificação em si.
É comum que grande parte dos projetos retorne da primeira análise dos bombeiros sem aprovação devido à falta de conhecimento técnico ou legislativo do projetista responsável. Por se tratar de uma etapa obrigatória para execução de obras, este tipo de projeto passa por cima de várias etapas como criação do termo de abertura e declaração preliminar de escopo. A falta de planejamento, organização e padronização levam a diversos problemas como tempo desperdiçado, reanálise e o prazo de entrega apertado. Da mesma forma, a falta de informações sobre materiais e classe de proteção de equipamentos pode elevar o custo a valores elevados e, por vezes, desnecessários. Assim, a importância de um projeto amplo que envolva clientes e consultores para melhor esclarecimento do assunto é essencial.
Confira o artigo completo na edição de junho da Revista Emergência.