domingo, 15 de junho de 2025

Combate a incêndio em sistemas energizados necessita de treinamento

Data: 19/07/2011 / Fonte: Revista Emergência

A corrente elétrica é transportada dos geradores da usina para as subestações em altíssimas tensões, sendo rebaixada, a partir daí, a mais ou menos 13 mil volts. Antes de chegar às casas por intermédio de transformadores a tensão é novamente reduzida a 110/220 volts.

O uso inadequado da corrente elétrica pode ocasionar incêndios ou outros acidentes de diversas maneiras, uma das quais por sobrecargas. O circuito estará sobrecarregado quando a eletricidade necessária para fazer funcionar os aparelhos for muito elevada para somente o circuito da tomada resistir. Um exemplo: vários eletrodomésticos colocados em uma única tomada, ligados por meio de um “T”. Dispositivos elétricos, tais como chaves, disjuntores, relés e interruptores, em sua operação normal geram faíscas quando da abertura ou fechamento de seus contatos e se constituem numa fonte de ignição por excelência.

Sobrecargas e curtos-circuitos também podem se constituir numa fonte de ignição se os disjuntores não estiverem corretamente dimensionados. É perfeitamente evitável esta fonte de ignição desde que os dispositivos de proteção de um circuito, os disjuntores, estejam dimensionados. Se ocorrer uma sobrecarga ou um curto-circuito, os disjuntores interromperão a corrente elétrica de defeito, isolando, assim, o trecho do circuito com problema do restante do sistema.

Enfatizamos a atuação de disjuntores porque é comum recebermos notícias informando que o incêndio ocorreu por causa de um curto-circuito. O incêndio não ocorreu por causa de um curto-circuito, que é um fenômeno corriqueiro em uma instalação elétrica. O incêndio ocorreu porque os disjuntores não interromperam a corrente de curto-circuito em tempo hábil.

Renato Dutra Pereira

Leia o artigo na íntegra na Edição de Julho da Revista Emergência.

Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom

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