Avaliação, imobilização e manejo de pacientes com fraturas pélvicas
Os mecanismos de lesão mais associados a fraturas do anel pélvico devem-se a impacto de alta energia, como queda de altura, prática de esportes, colisão no trânsito (pedestre, motociclista, veículo motorizado, ciclista) e encarceramento em veículos, conforme citam Arvieux C. et al. e Perkins Z. B. et al.
Segundo Costantini T. W. et al., 10 a 15% dos pacientes com fraturas pélvicas chegam ao pronto-socorro em estado de choque e um terço deles morre, com alguns estudos apresentando taxa de mortalidade de 32%. Além disto, a presença de fratura de pelve é um marcador de maior gravidade e pior prognóstico em vítimas de trauma fechado, de acordo com M. C. R. Filho et al.
Conforme Perkins Z. B. et al. e Grotz M. R. W. et al., a maioria das mortes ocorre no dia do trauma e os principais fatores associados à mortalidade são aumento da idade, ISS (Injury Severity Score/Pontuação de Gravidade da Lesão), instabilidade do anel pélvico, tamanho e contaminação da ferida aberta, lesão retal, desvio fecal, número de unidades sanguíneas transfundidas, AIS (Abbreviated Injury Scale/Escala Abreviada de Lesões) e déficit focal na admissão.
Dados dos autores:
Jade Fonsêca Ottoni de Carvalho – Mestre em Enfermagem; Especialista em Urgência e Trauma; Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF
jadeottoni@gmail.com
Wesley Pinto da Silva – Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e Meio Ambiente; Especialista em Enfermagem em Urgência e Emergência; Oficial Enfermeiro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
Naiara Rezende Souza – Especialista em Urgência e Emergência e em Enfermagem do Trabalho; Enfermeira Intervencionista no SAMU CISSUL e SAMU CISURG
Eric Rosa Pereira – Mestre em Enfermagem; Docente na Fundação Técnico Educacional Souza Marques- FTESM e no Centro Universitário UNIABEU
Fábio José de Almeida Guilherme – Mestre em Enfermagem; Professor Adjunto Mestre na Universidade UNIGRANRIO; Oficial Enfermeiro da Força Aérea Brasileira
Confira o artigo completo na edição de janeiro/fevereiro da Revista Emergência.
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