
O trauma é uma epidemia e uma grande preocupação dos governos no século atual. É considerado a terceira maior causa de morte no Brasil, de acordo com M. Meira e F. Lima.
A primeira tentativa de organização moderna de auxílio médico de urgência foi colocada em prática, em 1792, por Dominique Larrey, cirurgião e chefe militar, que praticava cuidados iniciais aos vitimados nas guerras do período napoleônico, com o objetivo de prevenir as complicações, segundo Rosana Fernandes e Sérgio Luiz Lopes.
O APH (Atendimento Pré-Hospitalar) é uma modalidade de atendimento prestado à vítima de forma direta ou indiretamente fora do âmbito hospitalar, visando a manutenção da vida e/ou a minimização das sequelas por uma equipe composta de médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, militares do corpo de bombeiros, forças armadas e pilotos de aeronave de asa fixa ou rotativa, treinados para este fim, de acordo com M. Meira, F. Lima, Rosana Fernandes e Sérgio Luiz Lopes.
O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) no Brasil iniciou com um acordo assinado com a França, por meio de uma solicitação do Ministério da Saúde, o qual optou pelo modelo francês de atendimento em que as viaturas de suporte avançado possuem, obrigatoriamente, a presença do médico, enfermeiro e motorista, de acordo com Rosana Fernandes e Sérgio Luiz Lopes. Segundo estes autores, a necessidade de melhoria e expansão do sistema de atendimento pré-hospitalar vem aumentando nos últimos dez anos, realidade percebida pelos gestores da política de Saúde Pública dos estados. Até o momento, várias cidades já contam com o atendimento do SAMU, possuindo um sistema próprio ou estão em fase de implantação dele.
Em setembro de 2003, entraram em vigor as portarias 1.863 GM, que institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a qual tem como um de seus componentes o atendimento pré-hospitalar móvel, e a 1.864 GM, que oficializa a implantação do SAMU 192 em municípios e regiões do território brasileiro, sendo responsável pelo componente de regulação dos atendimentos móveis de urgência e transferências de pacientes graves da região. Faz parte do sistema regionalizado e hierarquizado, capaz de atender, dentro do local de abrangência, enfermo, ferido ou parturiente, e transportá-los na presença de profissionais até o nível hospitalar do sistema. Intermedeia, pela central de regulação médica das urgências, as transferências inter-hospitalares de pacientes graves, segundo Sérgio Luiz Lopes e Rosana Fernandes.
A portaria 2.048/02 MS, resolução 1.529/98 do Conselho Federal de Medicina e a resolução 356/2000 do MS normatizam, conceituam e designam os princípios e diretrizes do funcionamento dos serviços de atendimento pré-hospitalar.
A Polícia Rodoviária Federal contempla a DOA (Divisão de Operações Aéreas), responsável pela fiscalização aérea das rodovias e pelo atendimento de vítimas, possuindo bases em João Pessoa, Brasília, São Paulo, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina. Cada base trabalha com um helicóptero, preferencialmente, no atendimento de vítimas e algumas fizeram convênio com o SAMU, modificando os seus helicópteros em UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) aéreas, segundo F. F. V. França.
A utilização e o emprego de helicópteros para salvamentos hoje é, sem dúvida, o meio mais rápido e seguro para se chegar a uma ou mais vítimas em locais de difícil acesso ou locais onde equipes, transportadas por outros meios, levariam muito tempo para chegar. O tempo de socorro é proporcional ao risco de vida, de acordo com Antonio Hermsdorff Maia e Hugo Baptista Aroucha Cordeiro.
Adriana Tavares de Almeida
Ana Elizabeth Lopes de Carvalho
Cynthia Maria Pancrácio Poggi de Figueiredo
Leia o artigo completo na edição de outubro da Revista Emergência.
Foto: Rafael Geyger
SOU CONDUTOR DO SAMU GRAVATÁ E ESTÃO DE PARABÉNS TODOS QUE FAZEM O AEROMÉDICO QUE DEUS PROTEJA A TODOS!!
Trabalho como auxiliar de enfermagem no município de Mauá, e sou apaixonada pelo samu, estou fazendo meu tcc e estou buscando dados, sobre o samu, esta revista está me ajudando muito, obrigado, e parabéns.