Utilização e aplicabilidade do extintor Fe-36 em situações e ambientes específicos
Em 1734, M. Fuchs (médico) desenvolveu bolas de vidro com substâncias salinas, com o objetivo de serem atiradas para extinguir o fogo. Em 1813 foi desenvolvido pelo militar Capitão George William Manby o primeiro extintor portátil de incêndio, após notar a necessidade de extinção de um princípio de incêndio no quinto andar de um prédio em Edimburgo, notando que as mangueiras existentes não alcançavam tal andar. George percebeu que a extinção imediata mesmo em pouca quantidade do agente extintor (que no tempo avaliado era a água), surtia muito mais efeito que posteriormente quando as chamas já estavam tomando conta de todo material combustível (o material que estava sendo incendiado).
No ano de 1813 foi desenvolvido pelo capitão o primeiro cilindro de extintor, feito de material cobre, com 60 cm de altura com uma capacidade de 15 litros, onde este era envasado três quartos com uma substância de solução de potassa cáustica e o restante preenchido com ar comprimido.
Em 1974 um grande desastre aconteceu no dia 1º de fevereiro no edifício Joelma, localizado na região central de São Paulo, prédio de salas comerciais, quando um incêndio matou 187 pessoas e deixou 300 feridos. O incêndio aconteceu após um curto-circuito em um dos aparelhos de ar condicionado localizado no 12º andar por volta das 8h45min da manhã, trazendo, mais uma vez, a atenção à necessidade de medidas de prevenção de acidente envolvendo o fogo sem controle.
Dados do autor:
Gleyce Kelly Freitas da Silva – Engenheira Mecânica e de Segurança. Técnica de Segurança do Trabalho de ambiente hospitalar.
gleyce.kellyfreitas@gmail.com
Confira o artigo completo na edição de novembro/janeiro da Revista Emergência.