Fonte: G1
As reivindicações dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Piracicaba (SP) por acúmulo de funções e insalubridade estão há um mês sem uma resposta da prefeitura, que prometeu avaliar a situação após uma vistoria técnica realizada no começo do mês passado.
Profissionais do Samu alegam que, além do atendimento aos pacientes e esterilização de seus equipamentos, também precisam acumular a função de limpeza dos veículos. E citam aumento do risco, devido à intensificação do atendimento de pacientes com Covid-19.
No início de maio, a Secretaria de Saúde realizou uma visita técnica ao Samu, segundo a pasta, para “revelar o real aumento da demanda de atendimento do Serviço devido à pandemia e indicar novas ações”.
A Secretaria de Saúde alega que aguarda parecer técnico Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo) (Coren-SP) para resolver a situação.

No entanto, afirma que já possui um laudo do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), recebido na terça-feira (2), que constata “baixo risco de contaminação dos servidores durante a limpeza das ambulâncias”. “A pasta vai encaminhar solicitação a entidade de classe para, assim, tomar novas providências”, completa a administração.
Recentemente, profissionais registraram em vídeo o processo de limpeza das ambulâncias que eles próprios precisam realizar após cada atendimento.
Acúmulo de função
Um funcionário ouvido pela EPTV, que preferiu não se identificar, disse que, antes da pandemia, as ambulâncias eram levadas para limpeza a um local na cidade, aos sábados, mas agora são eles mesmos que devem fazer toda a limpeza.
“A limpeza que precisamos fazer também acaba atrasando a disponibilidade da ambulância para outras ocorrências”, revela.