Fonte: G1
A operação de combate ao incêndio na Pedra da Mina, maior pico do Estado de São Paulo, decretou na tarde desta quinta-feira (23) o fim do incêndio no território mineiro. Apesar disso, os trabalhos continuam na área paulista.
A extinção no lado mineiro, decretada após 48 horas de monitoramento sem reignição, ocorre após sete dias de trabalho no local para combater as chamas.
O incêndio começou na última quinta-feira (16) na área mineira da Serra Fina, que faz parte da Serra da Mantiqueira. No dia seguinte, o incêndio avançou ao território paulista e atingiu a Pedra da Mina, considerado o maior pico de São Paulo e o quarto maior do país. A área queimada até terça-feira (21) era o equivalente a 460 campos de futebol.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirma que o incêndio não teve causa natural, devido à ausência de chuvas e descargas elétricas no período. A entidade iniciou as investigações de causa e origem do incêndio. Nesta quinta-feira, foi realizada a análise de campo, que já identificou a provável causa e origem da primeira ignição. O ICMBio espera identificar e punir os responsáveis.
O combate ao incêndio envolveu um grupo de 100 profissionais no combate direto. São bombeiros de São Paulo e Minas Gerais, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG), Força Aérea Brasileira (FAB), do Comando da Aviação do Exército (Cavex) e Marinha. Outros 90 voluntários também auxiliaram as equipes.
Foram utilizadas aeronaves como Pantera (Exército), EC225 (Marinha), Esquilo (Instituo Florestal), Hércules (FAB) e helicóptero Águia da PM durante as ações.